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Era uma vez um solzinho que amava uma flor. Todo dia ele levantava todo animado só pra ver a bela acordar. O sol que tanto admirava a flor carregava a tristeza de não poder tocar sua beleza. O sol e a flor de longe se olhavam. Ele lhe presenteava com raios de alegria e esperança. Ela por sua vez, sorria em tons furta-cores e se derramava em amor. Ele e ela um ao outro cuidavam, mesmo distantes eles se sentiam próximos. Antes de partir, todo dia, o solzinho declamava uma poesia para a sua doce florzinha.
Dizia assim: Florzinha, flor minha, irei. “Mas voltarei, amando-te mais, te deixo com o coração doído, mas com esperança de um novo amanhecer.”. E lá se ia o brilhante sol meio contrariado, mas entendendo que tinha uma missão para cumprir. Dia após dia, assim era a vida desses dois. Até que certo amanhecer o sol animado como sempre olhou pra terra e já não encontrou, seu amor onde estava? Em todo lugar ele procurou.
Depois disso os dias se tornaram frios, o solzinho apaixonado chorava de tristeza esse fato lamentável. Nuvens negras cobriam o céu, para ele nada mais tinha beleza.
Todos se preocuparam com tantos dias nublados. E os raios decidiram a desaparecida flor procurar. Certo dia um pequenino raio, chegou ao céu todo empolgado. Havia visto a flor, dentro de um jarro. Por uma pequena fresta em um quarto escuro entrou a bela quase adormecida. A flor despertou com o a lembrança do seu sol e de alegria se entusiasmou ao vê aquele raiozinho.
- Meu amiguinho, leve esses meus versos para o meu amor.
"A saudade é tão grande, a dor no peito é gigante. Mas todo dia eu lembro, das poesias do meu príncipe galante. Quando triste eu estou, penso logo assim, não importa quanto dure a noite. Sei que um dia meu lindo sol será novamente brilhante."
Quando soube da novidade, o solzinho se alegrou. E mesmo que ainda mais distante, tinha encontrado seu amor. A história do sol e flor, ainda não acabou. O sol encontrou forças e a flor todo dia se veste toda linda de esperança, até que possa reencontrar seu amor.